segunda-feira, 13 de maio de 2013

How can I forget your love?

 
 
Os melhores dias foram quando era você, minha primeira e última visão.
Em minhas retinas ficaram gravadas cada jeito de ser feliz, daqueles momentos.
Dei tudo de mim e só quis o que meu coração podia sentir.

As mais belas canções falavam do amor que fazíamos.
A pele arrepiava a cada gesto de carinho que trocávamos na volúpia e ternura de um abraço.
Era tanta vida, que vivíamos da maneira mais urgente.

Hoje, você é só o primeiro e último pensamento do dia.
Não deveria ser tão ruim, se pudesse ser mais que apenas lembranças.
Nos braços ficou a sensação vazia daquele mundo, onde queria para sempre, me achar e me  perder.

Meus olhos que agora só vêem a imagem pela fotografia.
As canções que só tocam profundamente na dor que a saudade carrega.
Distraída, hoje carrego o aspecto dessas pessoas que se habituam a viver de fantasias.



Quando uma música fala, ela merece outra como resposta...
(So when I need you can i send you a sign?)

segunda-feira, 6 de maio de 2013



Onde está o doce dos sonhos?
Dos beijos que adocicavam meus dias?
Será perdidos no céu de outra boca?
Sua jura de amor eterno, era a bússula para não me perder na vida.
Agora, com sua indiferença sou náufraga à deriva.

Onde está seu pensamento essa noite?
Não vê que não encontro terra firme, se não for em teu mundo?
Costumávamos desbravar mares e montanhas, juntos.
Foi assim que descobrimos o amor, lembra?

Porque não sinto mais esses sentimentos em você?
Porque o sentimento que deixou, me causa náuseas?
O que te provoca ardor, alegria, desejos que não procuras mais em mim?
Nem o vento sopra a favor, só vejo ondas pesadas te levarem...

Meu coração parece um mar morto.
Ancorou minha agonia, inundou meus sonhos.
Não tenho mais a força das correntezas para mandar o medo embora.
Não tenho rota prá seguir. Mergulhei fundo e você não estava lá.


Nas profundezas estou. Eu não aprendi a nadar, e agora?
Não sei o que fazer com as mãos, sem ter as suas para segurar.
Onde está você agora? Ocupado demais com o novo, prá remar na minha direção e me salvar?
Onde está a doçura dos seus olhos, enquanto os meus, se afogam nesse mar de lágrimas?