quinta-feira, 8 de março de 2012

MULHERES...


Aonde chegam, aos poucos seu perfume toma conta.
Qualquer segundo a mais ou a menos pode estragar tudo.
Vestir uma roupa é uma arte que depende menos da conta milimétrica do tempo e mais da intuição. Sua marca está por todos os cantos.
São elas que guardam este segredo entre a fragilidade e a fortaleza.
Ao redor do fogão ou de uma mesa de escritório, estão sempre repletas de ingredientes: Tem a magia da beleza, o encanto da sutileza e o divino dom de gerar. Cuidadosa, maternal, falam baixinho, empinam nariz, gera pai, gera filho e gera o amor. A dose certa de amor e cor em tudo que há.
Com elas, a vida se torna cheia de motivos para comemorar. É como celebrar cada dia, em cada feito, não pelo tamanho, mas simplesmente porque nos mostram que a vida que nós conseguimos é boa sim. E que esses pequenos detalhes podem parecer bobagem para um monte de gente, mas significam muito para elas, que sabem melhor que ninguém de todas as aspirações e dificuldades.
Para manter a proximidade entre as pessoas, elas têm jogo de cintura, são criativas e estão sempre disponíveis para o diálogo.
Com elas tudo é possível! Viver o proibido, jogar-se no abismo, enfrentar o desconhecido.
Elas inspiram coragem. Enfrentam desafios. Sustentam a ousadia, quando diz que sim, vale a pena lutar. Pode ser por um familiar, um amor, um desejo. No cotidiano, nos sonhos ou em um país distante. Por que elas abrem caminhos e driblam o medo.
Desbravando o imprevisto, descobrem a coragem. E na dor tomam fôlego, ganham energia, fazendo revolução por onde passam.
São heroínas, mocinhas de contos de fadas, são as Marias mães, meninas, filhas, esposas, mulheres.
Um sexo com audácia para mudar o mundo, vestidas apenas com as armas do salto, prontas a saltar além dos muros dos preconceitos...

Minha homenagem a todas vocês!
E, "um especialmente" para: Vitória Noia, Aparecida Tótola, Carina Ramalho, Lenita Logullo, Alcina Noia, Líria Santiago, Brenda Noia, Rose Reblin, Helena Mattos, Jaine Ramalho, Ana Neves, (e a memória de minha mãe Iracy, meu exemplo maior de mulher. Que sei, ainda me guia, desde que virou aquela estrelinha no céu).