domingo, 20 de setembro de 2015

Moon, Love, Stay...



   Sem necessidade de ser a primeira vez, todos os dias a lua nasce.

Sem necessidade de ser única, todos os dias se repete diferente. 

Não há necessidade de provar que a lua existe, Por que ela sempre está lá e isso é real.

Quando percebê-la, a lua estará lá só para você.
A lua, apenas e seja como for, é real e torna-se essencial!
Sua única necessidade, é todo dia, ser percebida para tocar-nos, condicionando-nos a admirar a beleza que a compõe e isso é real.
Tantos passam pela noite, sem admirará-la, mesmo sabendo que ela está lá. Com um pouco de sorte, para estes, será apenas uma noite nublada. 


 Sem necessidade de pódio, o amor chega.
Sem numerais, o amor cresce.
Sem preocupar-se em não se repetir, o amor se faz novo.
O amor supera a condição humana egocêntrica e suas dificuldades, por amor.


Nossa única necessidade de amor, é reconhecê-lo, aceitá-lo e apropriar-nos da capacidade e da benção de poder senti-lo. Tantos passam a vida sem conhecer o amor. Alguns sabem que está em algum lugar no coração de alguém e nem todos saberão como alcançá-lo.


 Não importa se mais uma vez, se mais de uma vez, se uma última vez... 

Quando o amor alcançar você, não se preocupe tanto em fazê-lo mais importante e único.
Não perca tempo comparando ou medindo a força e tamanho desse amor.
AME, PELO AMOR DE AMAR  E SER AMADO e, simples assim, torne-o real a cada dia,
        stay... stay...       

  Ser real é ser existencial, amor é reciprocidade.
   Ser importante, ser provado, é apenas questão de ego.

       Boa noite! E se você ficar, apague a lua....



                                 






sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sonhei com você, Pai!




E vagarosamente o ontem já são 5 longos anos...

- Mais uma taça pro meu choro engolir, por favor.

Não é um conto. Aconteceu comigo!

Pausa para uma breve reflexão dos sonhos que envolvem você, pai!

Sonhei que você seria imortal. Não foi.

Despertar para essa realidade dura e cruel de que meus dias seriam sem você para compartir, pareceu-me mais um pesadelo.

Um dia você seguiu viagem e eu fiquei aqui, na estação da vida, como uma pamonha mole parada. Mas logo me prontifiquei a não te decepcionar e continuei em frente, foi inevitável!

Espaço entre o trem e a plataforma.

Uma nuvem que passa.

Uma onda que voltou para o mar...

Como areia nos dedos a deslizar, metade de tudo que me fez bem, hoje tua ausência veio me habitar. 

Outro sonho com você, mais uma noite insone e looooonga. Dessa vez, um ritmo me embalava em seu abraço. Não lembro o nome da canção que ouvi. Talvez até lembre, mas prefiro deixá-la no anonimato das minhas recordações.

O seu amor me pediu silêncio...

Podia escutar o burburinho do vento e a batida do seu coração, sem precisar falar nada, apenas sentindo sua constante presença.
Teu sorriso, teu fago e tuas mãos me alcançaram. Enfim, adormeci.


Lembranças se tornaram um ritual secreto para abrir o portal do meu coração.

Eterno que o tempo deixou em todos os cantos dos pássaros.
Seu amor está guardado em meu olhar e a luz que me desperta nesta manhã tem alcance tão distante e me diz, que ainda podemos ser como antes, em meus sonhos oníricos, basta acreditar!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Rabiscos, psiquê e devaneios...

Rabiscos, psiquê e devaneios... (part III)

Somos obrigados a levantar e enfrentar os nossos fantasmas, os nossos medos, as nossas dores, as nossas angústias, os nossos fracassos, afinal a vida tem esse papel. É quase uma imposição, um decreto, uma lei. Acordar prá vida, levantar e seguir, mesmo aos trancos e barrancos, mesmo cambaleantes ou preguiçosos, somos obrigados. A vida tem esse poder de nos fazer movimentar, é seguir ou seguir, sem ao menos olharmos para trás. Tentamos boicotar, fazer pactos, tratos, algumas rezas, estabelecer escambos, mas não adianta, têm momentos que não existem moedas de troca. Só nos resta seguir, levando nosso muro de lamentações , realizando a via crucis de nossas mazelas, para no final das contas , depois de percorrermos alguns trechos, darmos a mão à palmatória e percebemos que essa foi a melhor solução. Encarar nossos fantasmas é e sempre será a melhor opção. Acordar prá vida, levantar, caminhar, encarando os problemas e as dores frente a frente, só nos economiza tempo e TEMPO É VITAL.


Rabiscos, psiquê e devaneios... (part IV)

Esse é o Dr. Core
Apesar de Dr., vez em quando, ele faz bico de cupido. Tem esse jeitão quadrado, mete sempre o nariz onde não é chamado. É meio frescurento e bobo, vive tendo palpitações, fica ansioso, é chorão e parece frágil. Mas, quem vê cara não vê coração. Pensa numa figura prá gostar de aventura, também gosta de jogar, competir. Escuta heavy metal. Vive aos "pegas" com o cérebro. Mandão, controla o que eu como, me obriga a parar, silenciar, meditar. Me obriga a malhar e a cada batida fica mais experiente e forte. Adora chamar minha atenção, se magoa fácil, mas não posso vacilar um segundo que ele já se bandeia pro seu lado, te põe dentro de casa e nem te cobra aluguel. Não é bom gerenciador, não. Paga prá ver, é gastão, não sabe economizar carinho, adora se doar, amigueiro, gosta de fartura! Quando se apaixona é fiel, intenso e ciumento. É criativo, curte LDA e filminho água com açucar .. Ah, já ia esquecendo, esse carinha aí tem memória curta, defeitinho de fábrica! Mas é um bom coração!

By, Emilia Costa Noia.