domingo, 30 de outubro de 2011

Força!!!

É sempre em doses certas e precisa.
Às vezes  tem rosto suave. Às vezes transparece de uma tristeza.
Surge com um sorriso. Um abraço. Às vezes basta só um olhar.
Se move como  o vento. Nos transforma em mágicos. Luz única. Irradia.
Ajuda tornar sonhos reais. Te guia nas veredas com verdade.
Diminui dia-a-dia dores ocultas. Faz ver que a dor não é eterna. Fica pequena. Passa.
Tudo muda. Renova e volta a sorrir.
É sempre assim. Se necessária, colore com as próprias mãos.
Ampara. Carrega. E com apenas um suspiro suave, se faz descanso.
É sempre assim, quem tem ou busca a FORÇA interior.
Mesmo sendo um sentimento imperceptível  ao reconhecimento.
É um bem que transborda o ser. Renasce. Reinventa. Protege.
Sei que te encontrarei em mim, enquanto meu coração bater.



Se te criticam quando mais precisa. Força!!
Os que te condenam, julgam e oferecem palavras míseras e sentem-se incomodados com suas vitórias, apenas não são capazes de terem a mesma luz e força. Pobres de espírito, te invejam!!!
Por mim, vibrações positivas, e votos de melhoras!!!

Um sincero desejo ao GRANDE HOMEM DO POVO que eu admiro e respeito!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Metade inteira.


 Prá que fugir do que não quer calar ?? Escrevo enquanto  penso, isso me completa!!
 Vou ficando assim, um pouco remexida, sublinhada, revelada. Mas é mágico ouvir a própria voz na ponta dos dedos.  Vou me vestindo de tudo que sou e posso ser sem medo do modismo. Na xícara de café, um gole de cala a boca, inspirando  seu aroma, apenas sinto que preciso de mim, tanto quanto você me falta.
 Coração que  sente, cabeça que não esquece. E nesse diálogo de feras, surge uma discussão prá me fazer reconhecer, que se resisto,  o coração resseca, e os olhos endurecem.  Enquanto a mente tenta mudar alguém ou a mim mesma.
Prá que fingir ser uma metade inteira?? Olho bem fundo, no espelho da minha alma, vou me permitindo...
 Tão mais bonita fico sem máscaras, tão mais sutil, mesmo quando sou feita de pensamento provisório. Só preciso é tentar. Pode ser tão bom, te ver numa fragrância trazida pela brisa da saudade, sem me esquecer o quanto me sinto finalmente bem comigo mesma.
 Porque prefiro te deixar perdido, podendo ir e vir quando e onde quiser, enfim.
 Do que ficar moldando sua risada colorida, que às vezes parece te quebrar ao meio, distorcendo sua beleza. Só prá esconder no ego, o medo de te perder.
 Quero segurar apenas as nossas canções favoritas, pois ninguém me deixa sem voz na garganta. Mesmo que eu berre a dor do coração , quando bater a porta. Não sirvo e não quero ser espaço dentro de ninguém. Prefiro muito mais não caber dento de mim.
 Isso é o simples fato de sermos tanto um pro outro. Que quando falta, ou sobra, faz-se incondicional.
 Era  incrível quando no meu abraço podia ficar, sentindo meus braços, não querendo que os seus partissem...
 E hoje quem me dá as mãos é a verdade. Chega ser cruel ter que andar assim com ela.
 Mas eu preciso insistir num caminho onde você não passe, para que você vá e exista!
 Toda derretida, meu sorriso ficará tão largo de orgulho. E eu estarei em paz, por me bastar.
 Mas se um dia sentir vontade de chegar mais perto do que há entre nós. Volte!
 E se você quiser vir me buscar, estarei bem aqui onde você deixou. Dentro de mim!
 Sem ser pela metade, sem esperar demais. Mas sempre com a porção mágica no coração, de ser, sobretudo, o nosso melhor. Porque isso tudo, no fundo, é  amor, mesmo que mude!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O poeta, o copo e eu.



 Certa  vez conheci  um poeta.
 Estava triste,  arrastava-se em correntes.
 Suas dúvidas e inspirações  tinham um nome...
 Numa noite o poeta me disse que quando adentrou o mundo dos  ‘loucos de amor’,  as únicas coisas que ouvia eram:  que abrisse mão de seu amor platônico. Que aquele era um amor impossível. Fictício.
 Seu único estímulo era prá que encontrasse alguém, ou alguém a mais...
 Muitas vezes ouvia calado. Era recatado. Não entendia.
 Já descontrolado, desesperado, ele resolveu buscar apoio. Passou então se distrair com seus amigos, bebendo, cantando e chorando de bar em bar.
 Palavras lindas, possuidora de corpos encontrara na sua jornada, e  por míseros  segundos  lhe faziam esquecer  sua amada.
 Mas sua saudade não passava. Ninguém preenchia  como ela o espaço do seu âmago. Ela com seu brilho incomum, quando se enchia de cores,  se fazendo enfeite, lhe roubavam o fôlego, disparava  suspiros, e o revolvia de um ciúme que chegava  ante o dramático efeito  de suas fases.  Eram feitos um para o outro.  Acreditava o poeta! Ele lutara pelo direito a esse  estranho amor.
 Os dias passavam, e nas manhãs ele apenas soltava um tímido e ligeiro sorriso de canto de boca, e como quem procura o ar dentro dos pulmões, ele procurava pela chance de tê-la, e enchia-se  do otimismo de que chances  são sempre chances, ainda que pequenas. Ela cada vez mais condizente, naquele  silêncio consentia seus sentimentos,  sem esbravejar,  só distante, sempre distante.
 Cego, obstinado por aquele amor, toda sua esperança derramava-se  em angústia nas noites em que sua amada não aparecia. Com esse sentimento cada vez mais forte,  sua fuga era sempre atrás daquele copo.
 Era ela que ele queria. Era dela que ele precisava.
 Mas sem forças entregava-se, doses e mais doses chamando por seu nome...
 Quando, já embriagado, transformado, e sem respostas,  dizia absurdos prá esquecer do mundo. Depois em palavras chorava  e criticava a si próprio por ter tomado o primeiro copo.
 Vivia seus dois crimes  em liberdade, mas enclausurado  na prisão de suas fraquezas.
 Perdido, vagando na sarjeta da vida, seus sonhos agora se desmanchavam, antes mesmo de acontecer em seus poemas, trovas, crônicas...
 E sua mente em rendição, entre soluços e palavras, confessou-me como se sentia:

“-  Vou só. Por essa estrada em busca de alguém. A chuva fina que cai. O frio da madrugada que vem. E ao meu encontro, não encontro ninguém.
     Grito alto na calada da noite, em vão só escuto ecos no espaço.  O silêncio dói no meu peito.  Pois nunca a terei em meus braços. A minha amada. A lua.”


domingo, 23 de outubro de 2011

Hold me!


Eu já disse que meu coração é uma maria-mole fora da geladeira. E nunca pintei meus defeitos e qualidades, nem menti sobre a ironia extravagante que borda meus dias. Eu te disse: Só quero ser eu mesma com você - não faço conta de agradar - faço questão de me entregar, sempre!
Mas você sabia que por mais que eu tente ser uma garota forte, falho sempre?? É que dentro dos meus olhos sempre sobram emoções e jorram rios de lágrimas. Ah baby, eu nunca quis ser a mulher maravilha, nem de longe sonhei em me tornar de aço. Mas por trás dessa minha capa de má, existe ainda uma mocinha desprotegida pedindo colo.
Me abraça, por favor, me abraça forte. Assim posso ficar presa em teus braços, como já estou dentro desse teu peito. Congela tua imagem de anjo em minhas pupilas. Deixa que o céu eu pinto com glítter e traço caminhos com nuvens em forma de letras.
É tarde baby, sim eu sei!! Já passam das 04:00 da manhã. Mas me deixa beber tua fala junto com toddynho gelado. Prometo digerir o açúcar lentamente, junto com teu beijo um pedaço de bombom, amor.
Dá febre amar assim, sabia?? Esse amor regado à sonhos, desejo torpes e borboletas que passeiam pelo estômago. .
Sejamos sinceros, baby. Aqui dentro tem um coração que salta feito canguru quando você chega perto. Tua risada é a mais bonita do mundo. Sim, eu me embebedo da tua alegria, e disfarço quando tú cisma em querer impor normas nesse meu mundinho sob vistas cor de mel. Eu queria enfeitar o clarão das manhãs com tuas mãos entre as minhas, igualzinho quando demos sentido a isso “fazendo amor”. Eu não quero ser garota do comercial de margarina. Aqui na minha boca, todo sorriso que brota é tão verdadeiro quanto as lágrimas que não disfarço. Eu quero mais é ter lindas tardes, lindos sonhos e sentir a vida latejando no peito, como quem grita para o mundo todo ouvir. VOCÊ ME FAZ TÂO BEM!!!  
Quero cinema, pipoca, cafuné, cócegas, abraços, beijos, fritas duvidosas, coca-cola com gelo e limão alucinógeno, quero o inteiro com você na quietude do abraço. E quando eu não durmo, é porque eu tenho medo do escuro, baby. Mas com você eu fechei os olhos. E fui aquela menina boba, com cara de boneca de pano, que te olhou de um jeito tenso. É que quando teus olhos pousaram nos meus, causaram estranheza dentro dessa bagunça interna. Mãos trêmulas. Era tanta bagagem prá deixar fora dali. Mas quando nos tocamos, juntos, tinha nas mãos apenas a certeza de ser o único lugar do mundo onde desejava estar, prá tua fantasia encostar na minha e selarmos nossa sina.
Deixa eu ficar colada em teu corpo garoto. Essa semi-felicidade nunca me agradou. Eu quero sentir as verdadeiras ciladas que o destino me preparou. Coloque uma música, viaje comigo, aqui de perto, parece tão real.
Te concedo outra dança e te admiro mais uma vez e repito em silêncio, que o amor é você. E não tem ninguém que dê jeito nisso. Não existem palavras certas para essa desordem romântica em meu peito, que embaralha minha língua. É você e ponto.
Agora mais uma vez me abraça, dança comigo, existem sonhos grudados no teto, as estrelas imaginárias piscam em nossa direção. Ainda não encontro palavras pra dizer, gritar, exclamar, mas sei que é amor, eu sei, você sabe e isso está além do que se vê.
Está nesse sentir desajustado gritando, querendo, precisando mais, pedindo prá você ficar. E fique prá sempre, morando debaixo desse guarda-chuva de carinho, no conforto do peito, junto do meio termo da palavra amor e de um abraço que preenche qualquer vazio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Durma bem...


Durma bem amor.
Aqui o vento forte e frio deixa uma sensação de fuga. Olho para tua escrita pregada nas linhas imaginárias daquela conversa e releio palavra por palavra. O espaço entre as frases esboçam lembranças suas, minhas!
Invento uma alergia qualquer e me deito sobre o travesseiro gelado. Faço de conta, que amanhã poderei abrir a janela e respirar as mesmas alegrias de um ontem não acabado.
Sei que estás aí a pensar. Tú passeias em um caminho longo. Mas aqui em minha memória estás perto de alcançar meus sonhos.
Hoje não vi as estrelas antes de estar aqui tentando encontrar-me com o sono. Será que o céu de Rivera as roubou todas, só prá você? Alguma delas falou sobre nós? O vento continua forte, ar seco, nessa primavera que só se faz até às 17:00 horas, como quando aquele termômetro descaradamente mostrava 24 graus, e fazia frio. Parece que a vida vai despedaçando cada nuvem que derreteu no céu em noites que, mesmo com o frio, fez quentinho aqui no coração, e grudava teu corpo suado sobre mim.
E hoje amor? Hoje eu só quero que durmas bem.
Deita teu rosto sobre o beijo da pequena lua e entrega tua espera.
Quando sentir o silêncio agradando tua alma. Fique quietinho. Um destino só é inteiro quando é apreciado com devoção. Toca de novo prá tua saudade em pensamento a nossa música, e dedica teus versos a este amor insano. Porque por aqui, vai demorar amor. Aqui a noite e a saudade não passam...
Essa ausência vai acordar junto comigo e deitará ao meu lado todas as noites deste fim de semana. Tua imagem voltando prá mim será meu esconderijo de fé. Acredito. Ainda andaremos juntos.
E se o cenário hoje é de uma noite escura e fria. Dentro, o peito está carregado e em chamas. Tá tudo guardado comigo. Agora durma bem meu amor.
Hoje a lua é minguante. Mas logo, em outra noite estaremos crescendo com ela.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nada sendo dito...


Não há roteiro novo.
Há coisas que mais vale deixar como está.
Tenho estado catatônica, observando o passar das horas.
Aceitando o exercício de não pensar em mais nada. Respiro leve, com as mãos cheias de papéis e nada, nada a declarar!
Verdadeira página em branco. Oscilando nesse jogo intenso entre amor, dor e rimas escritas...
Deixando de existir nesse mundo, para persistir nessa nossa história de sonhos.
Agora tudo em pausa na minha mente. Não há reação!
Diante da possibilidade de se tornar real, minha fonte de inspiração calam palavras e faz gritar alto o silêncio por todos esses dias. Me movendo apenas com a facilidade dos sonhos e percorrendo as esquinas do medo.
Com medo de me calar  e as palavras acabarem morrendo em meus lábios, esfarinhando-se em sopros, decidi que tinha que escrever. Mas não quero ser autora de um roteiro bobo.
As palavras que outrora sempre me definiram, não me completam agora.
E eu, só consigo pensar em sentir... Tão apressada em sentir, não tenho conseguido transpor em página  alguma, e pela primeira vez há dias tento descrever como  me sinto.
Eis que encontro o pior e o melhor de mim, em compasso de espera.
Nesse ritmo tenho adorado com suavidade  até o cotidiano que se expressa de forma tão mais bela.
Por apenas você!
Por apenas você, que anseio derramando-se em mim, neste momento em que mente e coração  nas mãos silenciam. E nada sendo dito, tudo foi...dito!!