sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano 12!!!

Ano Novo.
O conceito de um ano novo tem o poder de transformar as pessoas.
É cultivado por objetivos, coragem e desejos de mudanças.
Mas, o importante é que durante a espera por esse marco, todos os sentimentos são dedicados a você e à sua felicidade.
O nosso ano é o nosso tempo. Por isso, os cuidados no dia-a-dia são tão importantes e devem ser encarados de forma especial.
Mais que uma questão de tempo, os 365 dias do ano (ou 366 dias como será esse ano), são uma forma de manter a qualidade de vida. É renovando nosso calendário, fechando e iniciando ciclos que podemos parar, tomar fôlego, repensar erros e acertos, agradecer a Deus e pedir que nos guarde.
Garantir bons sentimentos, refletem nossas atitudes o ano todo.






Eu quero o cair de uma noite, brilhante...
Com luzes atravessando minha escuridão.
Eu quero acordar num novo dia de sol,
e ter o clarão irradiando minha face.
Eu
quero o perfume de um tempo que exale suave,
e que me faça levitar nas asas da esperança.
Eu quero a melodia prá sonhar, despertar, realizar...
Esse canto que não vem dos pássaros, vem de um Ano Novo a nos abraçar!





PS: Registro do 1° dia no ano 12, em Amparo.

    


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Boas Festas!!!


Nesta época auspiciosa em que celebramos o nascimento do menino Jesus, que os corações possam estar em paz!

Na vida de Jesus, a infinitude e a sublimidade da consciência Divina que sustenta o universo, estavam plenamente manifestadas. Entretanto, o que talvez nos seja particularmente tocante é o modo como Ele viveu e esteve entre as pessoas de seu Tempo.
Humildade e compaixão por todas as almas!
Certamente, Ele considerava todos como filhos de Deus e lhe tinha a empatia e a compreensão de alguém que compartilhou as experiências humanas e conhecia as batalhas pelas quais temos que passar aqui na Terra.
Ao enviar à Terra suas almas, Deus confia que em algum momento da evolução seguiremos o exemplo da realização do Cristo, vivendo os preceitos universais que iluminam o coração de maneira que também nós, possamos reconhecer em nossas almas, e expressar em ações, a consciência plena de amor. Essa é a REALIZAÇÃO última.


Em ocasiões espiritualmente auspiciosas, abre-se o chamado "despertar de almas". Eis, a oportunidade para o novo nascimento do poder latente do amor entre o próximo. Eis, a sacralidade do momento - a oportunidade de transformação.

Uma oração em união com a família tem o poder de transformar nossa própria vida e assim abençoar todos aqueles com quem entramos em contato.
Aproveitemos o Natal como um dia reservado para expandirmos a alma na meditação de honra e fé em Deus e em sua consciência Crística universal onipresente em cada átomo que existe.
Abandonamos nossas limitações egoístas na medida que dirigimos nossa solidariedade aos outros. Seja com a ajuda material, seja dispensando nosso tempo ou a nossa atenção e solicitude. Em cada esforço que fazemos prá preservar a gentileza em nosso coração como Jesus o fez, firmamos nosso parentesco com Ele.
E se sentirmos dificuldades, seja para seguir ou perdoar, podemos recorrer à tudo que abarca e que honramos em Jesus Cristo durante o período de Natal.
Que amparados neste simbolismo de celebração à vida e a esperança, possamos nos libertar do confinamento das divisões sociais, nacionais e religiosas. O sentimento do coração, quando é valorizado, rompe suas fronteiras e se compadece de todos como sua própria família. Torna-se impossível excluir quem quer que seja desse amor  fraterno.


Que a consciência expandida e a sabedoria de amar, seja a Divina dádiva deste Natal!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15 de dezembro.

Às vésperas do verão, uma manhã de fim primaveril por aqui nasce chuvosa e com uma leve preguiça.
Seu céu em tom acinzentado, o chão delicadamente molhado pela garoa fina que cai sem parar, sob uma névoa que esconde o verde da mata à frente.
Passos lentos marcam os sons através da janela.
E os pardais ainda teimam em cantar prá dar graça ao dia.

Um dia aparentemente normal, não fosse por ser a metade do ultimo mês do ano.
Ano de datas significativas, como especialmente a de hoje, 15 de dezembro.
Entre o 14 e o 16, o número 15 reina.  Como em: 1- A felicidade e a dor. 2- O sim e o não. 3- O passado e o futuro. Sendo que, todos tem a magia e tempo como meio.  1-O medo. 2- A escolha. 3- O presente.

Num dia 15 você acorda e tem um filho.
Se descobre apaixonada.
Tem o melhor sexo da vida.
Tem que se despedir...
Faça chuva ou sol, nada muda, assim como, nada nunca mais poderá ser igual!

Uma vida cheia de emoções pode ser muito complexa e desastrosa!
No desastre tem muita felicidade e também muita dor. A chave é não evitar conhecê-las.
Na felicidade você pode vagar e sonhar. Imaginar tudo que você poderia ser e esquecer quem é você atualmente. Ou, ser apenas você e isso ser único!
Na dor você descobre sua verdade, os segredos que você esconde e que, ocasionalmente aparecem prá te lembrar os lugares obscuros que você já esteve e poderá voltar.

Entre a felicidade e a dor, está o medo. O pior lugar de todos.
O medo faz com que você defenda o pouco que tem. E evita que você atinja o que realmente precisa.
Tendo sorte, aparecerá um anjo em sua vida e te resgatará de todos seus medos. Pegará sua mão, deitará ao seu lado e te dirá: - respire! E te ensinará o cheiro de uma nuvem.
Há quem encontre esse anjo e o leve dentro de si.
Há quem o sinta e carregue seu peso nas costas.
Há quem apenas quer ao lado, voar livre. Mesmo que se vá longe.

Pois, não há asas que voe tão longe que o sentimento não alcance.
Não há a promessa de um beijo que não guie a volta ao paraíso.
Não há dezembro que não retorne...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

De tão desconhecido...


Sentia-se confusa.
Diante da visão de tantos mistérios, pois por tais o tomou, foi levada por um estado de fraqueza...
É que seus olhos tinham se acostumado, por muito tempo, às convicções ora mostruosas e torturantes, agora deixadas prá trás. Assim, deu-se como bebida curtida que faz reanimar e como um veneno lento que faz deitar à sua própria cama.
Dorme algumas horas, mas continuamente pertubada por seus sonhos sobre um lugar, alguém e as certezas que lhe escaparam.
Suplica pela paciência de entender sua história, na estrada observando sua pequenez. Receando que fosse uma rocha, se vê sacudida como nunca.
Abre seu coração e enxerga sua pequena coleção de raridades queimando com gasolina a solidão. Nessa repetição, quando pensamento vira sentimento e sentimento vira pensamento.
Em pouco tempo, voltará a se entender bem, diz a si mesma. Desafio pretensioso. Presa no instinto e cega da razão.
Não deveria voltar àquele passo nunca mais. Contudo, seu destino (in)feliz dispusera as coisas de tal modo, que ninguém poderá impedi-la disso.
Vai até onde der. Onde ninguém mais iria a pé, nua e crua, até alcançar o sétimo céu, na linha tênue entre a ética empoeirada e a paixão que floresce indecorosa.
Decifrando a cena de amar, distrai. E a lágrima que alonga a aurora do tempo, enquanto o tempo não passa. Desperta.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Illusion-Delusion

 Entrou na minha vida tão rápido, como um raio que corta o céu e o chão, é o deslumbramento.
 Quando o conheci vivi os dias mais saborosos. Tudo tornou-se tão abundante.
 Os dias passavam suaves como os cantos dos pássaros, e as noites sentia a paixão nos invadir.
 Quando podemos parar, não queremos. E isto torna-se um dos mais profundos segredos do êxtase. E cresce o mais alto que a alma pode alcançar e a mente pode esconder.
 Carrego seu coração dentro do meu. Desde que descobrimos a 'cola' que grudou tudo num lugar perfeito, onde não há nada a nosso favor, mas tudo se completa.
 Sempre fiz tudo com a melhor das intenções. Mas, coisas acontecem e vão passando, e tudo é tão mais confuso quando se está apaixonado. Agora que é preciso parar, eu não consigo. Mas, não importa mais minha necessidade, meus desejos.
 Pois, anjos de tempestades descem e soam seus trovões dando a sentença. Me afogando na chuva que não cessam em meus olhos, fazendo lama na minha alegria. Esmagada pelo ar que me falta no peito. Formou-se os ventos que levaram o riso farto...
 Olho minhas mãos trêmulas. Sinto abstinência de você, sequelas do vício da felicidade de te amar.
 Nem é ruim o tempo de esperar. Por outro lado, a ansiedade que resta, é um trabalho em tempo integral.
 Temos o livre arbítrio, e temos também a predestinação. Ou, simplesmente, não acertamos o que escolher??
 Mas, se um dia, houver uma segunda chance, vou me lembrar de como ela pode ser tênue e única.