Amar é ser. Amor é livre em si. Mas, é preciso um profundo
auto conhecimento pra amar em sua totalidade plena, amar livremente.
Amor Livre é em si um processo de auto conhecimento. Antes de começar a refletir sobre amor, me pergunto qual a nossa intenção sobre esse conceito. Conhecer a verdade sobre nossa intenção é fundamental prá ter clareza sobre o que se quer com essa potência, então, saber onde se pode chegar, prever o que se conquista e ter noção do risco que se corre, porque amor é matéria prima de magia, no sentido literal desta palavra. Sinto ser necessário também definir o óbvio ainda pouco discernido: falar de Amor não é falar de sexo.
Amor é uma palavra que define uma imensidão de sentimentos possíveis numa mesma pessoa, que também se difere em diversas culturas em suas formas de manifestação, mas sempre subjetivo e de definições insólidas; sexo é uma palavra que define uma ação física e objetiva, em todas as suas mais variadas formas, mas sempre clara e objetivamente uma ação física definida. E mais: amor tem uma premissa básica de ser livre da necessidade do sexo pra ser amor.
Essencialmente amor é energia, inerente à natureza do ser, independente da presença ou conhecimento do outro ser. Amar é natural. E somos dotados da habilidade de amor abstrato como amar uma ideia, um momento, uma sensação, um som, um desenho, uma dança, um gesto, um filme, um lugar, e também um bicho, uma pedra, uma planta, uma pessoa, um coletivo de pessoas... E é possível amar por amar, amar o amor, em toda sua radical abstração. Amor é amor em si e encontra nos seres um canal de manifestação. Então, é fato que amar, ou seja, prá se manifestar o amor em sentimento, não é necessário ter algo com alguém a qual se atribui a manifestação deste amor: Amor é inerente à natureza do ser.
Amor Livre é em si um processo de auto conhecimento. Antes de começar a refletir sobre amor, me pergunto qual a nossa intenção sobre esse conceito. Conhecer a verdade sobre nossa intenção é fundamental prá ter clareza sobre o que se quer com essa potência, então, saber onde se pode chegar, prever o que se conquista e ter noção do risco que se corre, porque amor é matéria prima de magia, no sentido literal desta palavra. Sinto ser necessário também definir o óbvio ainda pouco discernido: falar de Amor não é falar de sexo.
Amor é uma palavra que define uma imensidão de sentimentos possíveis numa mesma pessoa, que também se difere em diversas culturas em suas formas de manifestação, mas sempre subjetivo e de definições insólidas; sexo é uma palavra que define uma ação física e objetiva, em todas as suas mais variadas formas, mas sempre clara e objetivamente uma ação física definida. E mais: amor tem uma premissa básica de ser livre da necessidade do sexo pra ser amor.
Essencialmente amor é energia, inerente à natureza do ser, independente da presença ou conhecimento do outro ser. Amar é natural. E somos dotados da habilidade de amor abstrato como amar uma ideia, um momento, uma sensação, um som, um desenho, uma dança, um gesto, um filme, um lugar, e também um bicho, uma pedra, uma planta, uma pessoa, um coletivo de pessoas... E é possível amar por amar, amar o amor, em toda sua radical abstração. Amor é amor em si e encontra nos seres um canal de manifestação. Então, é fato que amar, ou seja, prá se manifestar o amor em sentimento, não é necessário ter algo com alguém a qual se atribui a manifestação deste amor: Amor é inerente à natureza do ser.
Amor é um elo de
ligação entre os seres, é o que nos une enquanto espécie e enquanto existência
à todos os seres, ao cosmos... Então podemos dizer que Amor é Luz Divina, e
mais: Amor é Deus Dentro Manifesto, Amor é o corpo de dEUs em Luz maniFESTAdo
vivo dentro do ser, que assim se torna Divino.
Sendo o Amor uma energia etérea que se manifesta no corpo, o
elo entre espirito e matéria, energia pura, é livre por sua natureza de ser, o
que torna redundante o termo Amor Livre, se não for livre, não é amor, é
sintoma patológico, Reich explica.
E é da natureza do amor
se manifestar em afeto. Mas há basicamente duas naturezas de afeto: do vazio e
da fartura. O afeto do vazio é quando o ser sentindo um vazio dentro, quer
preenche-lo com o outro, o que não é amor realmente, mas, se disfarça de amor
pra existir e ser aceito, em verdade num processo de substituição, angustiante
por depender do outro, onde há a
necessidade de controlar as incertezas deste outro prá se sentir seguro,
equívoco fonte transformadora de todo apego irracional que gera todo ciúmes,
fonte de violência, de castração, de manipulação, posse, perda e limitação da vida do outro em
"meu".
Sentimentos muito interessantes, porque o amor livre torna o ser indomável, imprevisível e auto suficiente. Essa carência afetiva e espiritual travestida de amor em sua superfície, é o gerador do que se acredita ser, convencionalmente pelo romantismo programado e previsível, algo despertado por alguém especificamente, particular entre duas pessoas e fatalmente com começo meio e fim nas novelas da vida.
Já o afeto da fartura é quando o ser preenchido de amor, que é livre e independente por natureza, conecta o ser com a essência divina deste elo de ligação, essa fonte de Divina de luz inesgotável que o transborda e pede pra ser compartilhado. Então, o ser assim pleno, quer pelo afeto compartilhar esse jorro de energia em fartura que não lhe cabe dentro. Está em contato com a fonte luminosa geradora da vida, energia impossível de se ter só pra si, de uma imensidão cósmica indefinível, que não cabe delineada permanentemente numa limitação “do eu”, “do um” em toda sua plenitude. Amor assim, quando encontra em outro ser particular o canal de manifestação, pode e deve estar focado numa relação a dois - sem limitar o afeto àquele que sentir a fartura do afeto - prá que se aprofunde e se desenvolva, num primeiro momento das descobertas, e depois, preservando a especificidade deste encontro único, mas sem se prender a essa condição permanentemente, livre de contratos prá deixar que evolua, “livre para amar, ir aonde quiser, ser o que ele é”. O ser assim conectado com a essência da vida sabe que o amor é a própria natureza divina pulsante em vida, com toda sua energia etérea e toda sua fisicalidade manifestada no corpo. O amor é algo que acontece no cerne do ser inspirado, assim preenchido em sua essência divina por sua natureza transcendente, que ao encontrar o outro encontra na verdade o elo de manifestação física do amor, que sempre pede pra se concretizar em afeto, a materialização desta energia etérea.
Sentimentos muito interessantes, porque o amor livre torna o ser indomável, imprevisível e auto suficiente. Essa carência afetiva e espiritual travestida de amor em sua superfície, é o gerador do que se acredita ser, convencionalmente pelo romantismo programado e previsível, algo despertado por alguém especificamente, particular entre duas pessoas e fatalmente com começo meio e fim nas novelas da vida.
Já o afeto da fartura é quando o ser preenchido de amor, que é livre e independente por natureza, conecta o ser com a essência divina deste elo de ligação, essa fonte de Divina de luz inesgotável que o transborda e pede pra ser compartilhado. Então, o ser assim pleno, quer pelo afeto compartilhar esse jorro de energia em fartura que não lhe cabe dentro. Está em contato com a fonte luminosa geradora da vida, energia impossível de se ter só pra si, de uma imensidão cósmica indefinível, que não cabe delineada permanentemente numa limitação “do eu”, “do um” em toda sua plenitude. Amor assim, quando encontra em outro ser particular o canal de manifestação, pode e deve estar focado numa relação a dois - sem limitar o afeto àquele que sentir a fartura do afeto - prá que se aprofunde e se desenvolva, num primeiro momento das descobertas, e depois, preservando a especificidade deste encontro único, mas sem se prender a essa condição permanentemente, livre de contratos prá deixar que evolua, “livre para amar, ir aonde quiser, ser o que ele é”. O ser assim conectado com a essência da vida sabe que o amor é a própria natureza divina pulsante em vida, com toda sua energia etérea e toda sua fisicalidade manifestada no corpo. O amor é algo que acontece no cerne do ser inspirado, assim preenchido em sua essência divina por sua natureza transcendente, que ao encontrar o outro encontra na verdade o elo de manifestação física do amor, que sempre pede pra se concretizar em afeto, a materialização desta energia etérea.
Mas enfim, partindo
deste princípio podemos falar de sexo, a expressão máxima de amor, onde os
seres que se amam se fundem em um só corpo, realizando a experiência de unidade
cósmica, religião em essência por nos religar ao uno primordial, ao mesmo tempo
antropófoga no sentido de se dar de alimento e se nutrir do outro, adquirindo
prá si parte das qualidades inatas do outro e doando ao outro parte das próprias.
Falar de sexo fruto do amor é falar de magia em sua forma mais pragmática e
potente, é revelar os erros da alma, é rito de iniciação ao libertar e
desenvolver as potências do ser em sua imensa profundidade.
É visível nas pessoas que limitam a sexualidade nos padrões
de comportamento convencional, que o olhar não vê além das camadas
superficiais, que o toque tem medo de sentir e que ao olhá-las nos olhos,
atravessamos nelas camadas que nem elas mesmas têm conhecimento.
É visível a revolução nas vidas das pessoas que se libertam
sexualmente com base no amor: o olhar se torna um olhar penetrante na alma, o
toque afetivo causa uma inundação magnética em quem o experiência, camadas após
camadas de proteção pelo medo do desconhecido e inconsciência vão caindo por
terra, a vida passa a ser questionada sobre a legitbilidade de cada elemento
que a compõe, e vemos surgir uma auto consciência em expansão ...
E nesse blá blá todo
descobri que no meu amor um + um não
soma dois, mas é história de dois em um.
E que meu final feliz é um adeus, nunca dito, por escolher amar livre a ideia
de perfeição.
(Texto escrito em 23/09 - concluído em 16/10)
(Texto escrito em 23/09 - concluído em 16/10)