terça-feira, 10 de dezembro de 2013

10/12/2013

Exatamente hoje, dia em que fazem 4 anos sem você Humberto, o dia amanheceu nublado, quase sem cor... Desbotado, assim também está meu coração, meio "blue", meio cinza. A saudade é uma constante na minha vida, senti-la é 
como respirar. Há certas datas que parecem fazer a saudade apertar doído. Datas que nos fazem lembrar de detalhes minuciosos da vida e inevitavelmente refletir. Traz alguns remorsos, desperta culpas, os “se” e os “por quês” parecem o som repetido de um vinil arranhado... A gente ora, busca as melhores lembranças, se interioriza, se faz de forte, tenta entender... Mas aceitar não é uma escolha, compreender é preciso, e mesmo assim dói. Acho que nem um preço a pagar é tão alto como à presente falta de alguém. Essa distância que nos foge ao controle, que uma simples passagem não paga. Que o telefone não aproxima, que as redes não conectam. O jeito é deixar o tempo passar. A falta é mesmo como os dias... dias nublados, dias ensolarados, o jeito é esperar passar os maus dias, eles sempre passam também, e saber aproveitar os dias bons que seguem mantendo sempre a fé de que haverá “ O dia” do grande reencontro. Eu anseio, que assim seja!