quinta-feira, 11 de julho de 2013

Verdade ou mentira...

Uma verdade ou uma mentira?
Duas escolhas que podem te levar para o céu ou para o inferno.
Podem ter a leveza de uma pluma ao vento, no instante da euforia, se moldando no largo sorriso, assim como pesam o mundo nas costas, se perdendo da razão, valendo a dor profunda de uma alma.
Palavras? Silêncio? Atitudes que afagam, são também as que machucam???
O que as determinam como melhor escolha?
O motivo? O tempo? O caráter? A importância? O medo?
Qual o limite que as revelam?
Até onde ir, pesar, medir, sentir ou simplesmente deixar por amor?
Vou assimilando, registrando minha decadência em um sorriso nervoso e forçado.
A gente não escolhe amar... a gente escolhe alimentar ou não esse amor, será assim?
Me sentindo um resto humano, nem queria ter acordado hoje. Mas acordei.
Eu que nem escolhi amar, assinei sem saber, minha sentença.
Acordei e arrastei meu corpo exaurido até o trabalho. Entre uma dose e outra de realidade vou incorporando o rítimo da ansiedade, misturando ao desapego.
Aquela alegria barulhenta dos apaixonados, vai sendo anestesiada com a correria do dia.
Pareço ligeiramente ressaqueada e febril. Nesse estado torpor, não me sinto bem, nem a vontade comigo mesma. Estou a enjoar de mim minuto a minuto...
Cada vez mais distantes, meus pensamentos ajeitam-se às consequências na mais alta esfera do sentimento de culpa. Minhas unhas cravadas na pele, doem menos que a angústia me forçando a prender a respiração. Lágrimas são brutalmente interrompidas...
Rendida pela razão, envolta à mil obrigações, todos os sonhos misteriosamente desaparecem dos planos.

No momento em que uma palavra ou o silêncio é lançado, erguemos ou destruímos uma vida. Junto, se lança amor, respeito, confiança e o que se espera no topo mais alto ou na primeira lixeira. E assim, deixamos o outro nos possuir. E como mais um iludido, apenas seguimos mais forte ou limitado.
Nem me reconheço no espelho, nas fotografias...
Tanta falta fez ter um amor, prá agora amar e nesse amor faltar tudo.
Excêntrica, nada importante, mas é assim que me veem.
E eu, no ápice dos meus sentimentos, questiono o fato de ter a vida marcada por um passado.