terça-feira, 20 de setembro de 2011

Blá blá blá, não são verdades!!

 Há mais perigos dentro, do que fora das pessoas. E acredito que seja esse o mistério de cada um.
 Sabe quando a gente acorda e BUM!! O dia fica cheio de 'momentos'? Dessas situações que nos fazem perder o roteiro e nos enchem de estranhações e estranha ações??
 Dias que é preciso pintar a cara de não-me-provoque. Não medir as consequências de sair dizendo  verdades prá lobinhos em pele de cordeiro. Dias que tá liberado abrir mão da paciência prá usar de ironias!!
 Explicar pode parecer cansativo as vezes. Mas não nesse caso...
 Não! Eu não sou assim, e não sou a-toda-boa. Longe de mim querer ser assim todos os dias. Arghhh!! Até arrepia.  Resultado disso é sair tropeçando nesses cantos de mim, ou nessa multidão vazia de 'Gente' que perambula com seus personagens por aí. Eu não faço tipo artista, nem platéia, por isso não me escondo prá gritar: Falsos!! Hipócritas!! Covardes!! Prefiro ficar afônica a me negar ao que, mais do que incomoda, machuca!
Queria sentir sempre o aconchego das 'pessoas'. Mas a realidade é outra, e percebo que cada vez mais aconchego é coisa de GENTE. Gente que se veste de humanismo, de respeito. Gente que não se mede por palavras, status, nem beleza.
 Por isso, não me desatino, nem me impressiono com qualquer palavra. E dependendo da pessoa, há palavras que se resumem a insignificância, quando olhamos o que tem por dentro da retina. Cenários criados pela covardia dos que acham que o superficial, o falso, não serão nunca percebidos. Não! Os falsos, superficiais, apenas não tocam o coração.
 Talvez os hipócritas planejem tudo isso. Serem assim, distantes...Falar bonito, e serem parte de nada. Serem dessas palavras que se desfazem pelo ar, encenações que acabam em pó, meias verdades e sorrisos de dentes. Abraços de sentimentos distorcidos.Que nunca, nunca vou conseguir entender!
 Porque não ser logo então daqueles que não se importam, e que assumem que nem notam? Seria tão mais fácil. Eu pelo menos me adapto melhor a sinceridade.
 Mas não vou ficar aqui canalizando a minha fúria. Quero mais é alargar minha visão, e me desviar com sabedoria dessas 'pessoas'. Costurar os rasgos que ficam, 'feitos' dessas linguas mais pontiagudas que tesoura, que cortam no pessoal, no profissional, por pura inveja ou prazer de depois rir pelas costas.
 Vou mais é bordar flores de esperanças na barra do meus vestido, e calçar  de novo os sapatos da tolerânica. E esperar, por mais denso e complexo que seja, por pessoas reais. De alma mais leves, de palavras menos temporárias e verdades mais constantes.
 Por todos os cantos da GENTE.
 Por todas as almas de GENTE.
 Sou humana. Profunda. E arredia!!!


"Para aqueles que tem de conviver com palavras doces, e rasteiras ligeiras." (Fica a dica)!